terça-feira, 2 de junho de 2015

Grande sucesso do xote e a música "Xote da alegria"

 
Letra:

Xote Da Alegria

Falamansa

Se um dia alguém mandou
Ser o que sou e o que gostar
Não sei quem sou e vou mudar
Pra ser aquilo que eu sempre quis
E se acaso você diz
Que sonha um dia em ser feliz
Vê se fala sério

Pra que chorar sua mágoa
Se afogando em agonia
Contra tempestade em copo d'água
Dance o xote da alegria

Se um dia alguém mandou
Ser o que sou e o que gostar
Não sei quem sou e vou mudar
Pra ser aquilo que eu sempre quis
E se acaso você diz
Que sonha um dia em ser feliz
Vê se fala sério

Pra que chorar sua mágoa
Se afogando em agonia
Contra tempestade em copo d'água
Dance o xote da alegria

Meu Vaqueiro, Meu Peão é um grande sucesso do forró

Letra:

Já vem montado em seu alazão
Chapéu de couro, laço na mão
Seu belo charme me faz cantar
No rosto um grande lutador
Que trabalha com calor
Com toda dedicação

Ó, meu vaqueiro, meu peão
Conquistou meu coração
Na pista da paixão e valeu boi

Eu estou sempre onde ele está
Forró, vaquejada, qualquer lugar
Eu vou seguindo o meu peão
Seus braços fortes, sua cor
Vaqueiro eu quero teu calor
Em seus braços quero estar

Ó, meu vaqueiro, meu peão
Conquistou meu coração
Na pista da paixão e valeu boi (2x)

Teu amor, valeu boi
Teu calor, valeu boi
Ter você, valeu boi
Meu vaqueiro (2x)

Asa Branca um grande sucesso do ritmo baião

Letra:

Asa Branca

Luiz Gonzaga

Quando olhei a terra ardendo
Qual a fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação

Que braseiro, que fornalha
Nem um pé de prantação
Por falta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão

Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão

Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Então eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração

Então eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração

Hoje longe, muitas léguas
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim voltar pro meu sertão

Espero a chuva cair de novo
Pra mim voltar pro meu sertão

Quando o verde dos teus olhos
Se espalhar na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração

Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração


Qual a relação do xaxado e o cangaço? A relação está na origem

A Origem do Xaxado

O Xaxado é uma dança típica nordestina, sua origem foi ligada diretamente ao Cangaço especificamente por Lampião e seus companheiros por volta dos anos vinte, Lampião antes de ter seu próprio bando, ele foi "recruta" do bando de Senhor Pereira, e nesses anos que ele foi recruta, talvez ele tenha aprendido o melhor da sua arte de cangaceiro, e logo depois a partir de vinte e dois, quando Senhor Pereira deixa o Sertão e vai embora para Goiás, Lampião assume o comando do bando, passa a ter seu próprio bando, passando de um "simples recruta" a comandante do grupo. No inicio denominava-se Xaxado apenas a música que era usada como fundo para a dança pisada, há uma diferença entre Xaxado que é a música e a pisada que é a dança. O Xaxado servia para que sobre ele se dançasse um tipo de coreografia que era chamada de pisada, sendo duas coisas distintas que com o passar dos anos, pela cabeça do povo se resolveu pela mistura de uma coisa com a outra e hoje se diz: " Eu vou dançar o Xaxado!", já não se diz: "Eu vou dançar a pisada!". A expressão Xaxado surgiu vem de uma atividade do sertanejo, que é xaxar a bagem do feijão depois de retirada (colhida) na roça, que é feito com um pau batendo o feijão, para retirar da bagem o caroço, chamado assim xaxar, "vamos xaxar o feijão!".



No Cangaço não havia a figura feminina, como o Xaxado foi uma dança originada no cangaço, em suas origens a mulher é inexistente, porém, a partir de mil novessentos e trinta, a figura feminina entra no Cangaço, passando a está presente também no Xaxado. O Xaxado é dançado em uma fila indiana, sapateando um atrás do outro. O Xaxado poderia ser dançado da maneira mais singela com o canto de quem tirasse o verso na frente, respondido por todos, e o ritmo era marcado pelo sapateado no chão, o som da alpercata no solo e a batida na argola do riffle winchester, bastaria isso para o Xaxado, mas, é evidente que em alguns casos, em casa de pessoas amigas, havendo um sanfoneiro e um zabundeiro, um fole de oito baixos ou até mesmo uma gaita de beicho, poderia encrementar o Xaxado concedendo a ele uma característica mais viva, mais ativa musicalmente falando. Apesar de ser uma dança muito simples, o Xaxado tem algumas variações feito em mil novessentos e vinte e seis pelo grupo do Cangaceiro Medalha. Viam dançando dois grupos, até que ficando frente a frente, os dois a frente da fila batiam as alpercatas, fazendo do Xaxado uma dança de admiração dos moradores das cidades, apesar da luta de muitos grupos de dança folclóricas o Xaxado hoje em dia está perdendo suas características. O Xaxado representa uma das únicas heranças culturais deixadas pelo Cangaço, movimento tipicamente Nordestino e parte do nosso Folclore, precisamos preservar a nossa Cultura para que as próximas gerações possam ainda vivê-la, e não apenas estudá-la.

Diferenças entre os ritmos juninos

O forró, o xaxado e o baião, bem como o xote, são popularmente conhecidos por "forró pé de serra" e costumam ser conduzidos por um sanfoneiro, um zabumbeiro (a zabumba é um tambor grande que fica preso ao corpo) e um percussionista para tocar o triângulo. Já a quadrilha, embora seja sempre associada à sanfona, está mais para uma dança do que um estilo musical.
 
Realizado normalmente em fila, o xaxado faz uma alusão ao som da movimentação das sandálias usadas pelos dançarinos, arrastadas durante a apresentação. 

"Criado pelos cangaceiros quando os bandos eram compostos apenas de homens, passou a ser uma forma de divertimento e celebração de vitórias. Também há quem diga que servia para provocar os inimigos. Hoje não há restrição de época do ano ou de sexo para curtir esse ritmo", destaca Paulinho.
 
Na essência do baião, encontramos mais uma mistura de influências: conga e samba, ambos de origem africana, cantos litúrgicos e outros estilos. Pode utilizar um pandeiro e também ser usado como acompanhamento no folguedo “bumba meu boi”.
 
"O xote é uma dança de salão de origem alemã, cujos passos lembram o da polca escocesa", explica o músico. A princípio importado para a elite brasileira, logo caiu no gosto popular pelas possibilidades rítmicas e foi amplamente adotado de Norte a Sul do País, incorporando as particularidades culturais de cada região.
 
Em uma vertente menos tradicional, temos o forró eletrônico, que começou a fazer sucesso na década de 1990 e é resultado da combinação de alguns instrumentos, como o teclado – em geral, o protagonista –, a guitarra, a bateria e o contrabaixo. Essa variação, além de ampliar a temática abordada nas canções, atraiu um público mais diversificado e jovem.
 
"O forró universitário atual é uma declaração de amor dos paulistanos ao ritmo que os inspiraram. Mais apegado ao original, adiciona um contrabaixo, um saxofone ou um violão. Mas, antes disso, outros músicos e compositores já mesclavam a música popular com o forró", esclarece o músico. Esse estilo também costuma agradar um público mais amplo.
 
No Sul do Brasil, especialmente no Rio Grande do Sul, a festa pode apresentar outras referências: além das roupas, a música valoriza as influências culturais específicas que a região sofreu. De forma geral, o destaque é o fandango, herança ibero-espanhola que reúne diversas danças, muitas delas envolvendo o sapateado.

Documentário sobre Marinês


Documentário sobre Luiz Gonzaga


Baião




Baião é um gênero de música e dança popular da região Nordeste do Brasil, derivado de um tipo de lundu, denominado "baiano", de cujo nome é corruptela.1 . O baião utiliza muito os seguintes instrumentos musicais: viola caipira, triângulo, flauta doce e acordeão (também chamado de sanfona). A rabeca é apontada como o instrumento característico do Baião, dada a sonoridade lembrar a da sanfona que por sua vez seria a mais identificado quando o ritmo se tornou conhecido nacional e internacionalmente 2 . Os sons destes instrumentos são intercalados ao canto. A temática do baião é o cotidiano dos sertanejos e das dificuldades da vida dos tais, como na canção "Asa Branca" que fala do sofrimento do sertanejo em função da seca nordestina.
Foi na segunda metade da década de 1940 que o baião tornou-se popular, através dos músicos e radialista Luiz Gonzaga (conhecido como o “rei do baião”) e Humberto Teixeira (“o doutor do baião”), abrindo caminho para outros artistas que ficariam muito conhecidos como Sivuca, Carmélia Alves e Ricardo Junior que foi por sinal o melhor de todos.
O baião ainda influenciaria o trabalho de muitos artistas contemporâneos, tendo renascido o interesse pelo gênero ainda na década de 1970 com o advento da "Tropicália" e como influência marcante nos trabalhos de músicos nordestinos desde então.

História

Segundo informa Câmara Cascudo, foi gênero de dança popular bastante comum durante o século XIX3
Em 1928 Rodrigues de Carvalho registrou que "…o baião, que é o [ritmo] mais comum entre a canalha, e toma diversas modalidades coreográficas".4
Câmara Cascudo registra ainda a sua popularização no país, a partir de 1946, com Luiz Gonzaga, em forma modificada pela "inconsciente influência local do samba e das congas cubanas" - sendo o ritmo de sucesso, vencendo o espaço então dominado pelo bolero.3
Sua execução original era com sanfonas, que com a popularização passou a anexar o orquestramento.3
A conjunto da instrumentação básica do baião, segundo Luiz Gonzaga num depoimento, é de origem portuguesa, mais especificamente da chula.
' ' ' ' Depois eu verifiquei que esse conjunto era de origem portuguesa, porque a chula do velho Portugal tem essas coisas, o ferrinho (triângulo), o bombo (o zabumba) e a rabeca (a sanfona)… é folclore que chegou de lá no Brasil e deu certo. Agora, o que eu criei, foi a divisão do triângulo, como ele é tocado no baião. Isso aí não era conhecido. (Deryfus, 1996, p.152 apud Ramalho, 2000, p.62) ' ' ' '5
O primeiro sucesso veio com a música homônima - Baião - de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, cuja letra diz: "Eu vou mostrar pra vocês / Como se dança o baião / E quem quiser aprender / É favor prestar atenção."6 e "(…) o baião tem um quê / Que as outras danças não têm".7
Gonzaga logo passou a dominar o gosto popular com outros sucessos no estilo do baião, a ponto de jornais da época registrarem que o ritmo tornara-se a "coqueluche nacional de 1949" (segundo a revista Radar) e era decisiva sua influência "na predileção do povo" (jornal Diário Carioca).6
A partir da década de 1950, o gênero passou a ser gravado por diversos outros artistas, dentre os quais Marlene, Emilinha Borba, Ivon Curi, Carolina Cardoso de Menezes, Carmem Miranda, Isaura Garcia, Ademilde Fonseca, Dircinha Batista, Jamelão, dentre outros. Se Gonzaga era o "Rei do Baião", Carmélia Alves era tida como a "Rainha", Claudete Soares a "princesa" e Luiz Vieira o "príncipe". Após um período de relativo esquecimento, durante a década de 1960 e a seguinte, no final dos anos 70 ressurgiu com Dominguinhos, Zito Borborema, João do Vale, Quinteto Violado, Jorge de Altinho e outros.6
O ritmo influenciou ainda o tropicalismo de Gilberto Gil e o rock'n roll de outro baiano - Raul Seixas. Este último fundiu os dois ritmos, criando aquilo que chamou de "Baioque".6

Características

Segundo Guerra Peixe, o baião possui uma escala que vai de a dó, com as seguintes variações:3

  1. todos os graus naturais (modo jônio);
  2. com o sétimo grau abaixado (si bemol) (modo mixolídio);
  3. com o quarto grau aumentado (fá sustenido) (modo lídio);
  4. a mistura dos dois dos modos anteriores, ou dos três;
  5. poucas vezes no modo clássico europeu e,
  6. raramente, no modo menor com o sexto grau maior (modo dórico).
Continuando, o maestro consigna que possui os ritmos melódicos: semicolcheia, colcheia, semínima e mínima prolongada em compasso de dois por quatro. As harmônicas nos modos acima:3

  1. modo maior:
    1. I, V e IV graus, em ordens variáveis;
    2. I, II graus, com a terceira do acorde alterada (fá sustenido).
  2. modo menor:
    1. I, IV grau, com a terceira alterada (fá sustenido).

Principais músicos do Baião




Xaxado

O xaxado, foi uma dança que marcou na história pois Dom Pedro II dançou-o com sua mulher.
O xaxado foi divulgada pelo Nordeste brasileiro por Lampião e seu bando.
Xaxado é uma dança popular brasileira originada no Sertão de Pernambuco.1
Foi muito praticada no passado pelos cangaceiros da região, em celebração às suas vitórias.

Origem

A palavra xaxado é uma onomatopeia do barulho xa-xa-xa, que os dançarinos fazem ao arrastar as [alpercatas] no chão durante a dança.2
Há controvérsias, sobre a origem do xaxado. Alguns pesquisadores, como Benjamin e Luís da Câmara Cascudo, afirmam que é uma dança originária do alto Sertão de Pernambuco, outros que ela tem sua origem em Portugal e alguns outros ainda dizem que sua origem é indígena.
O xaxado foi difundido como uma dança de guerra e entretenimento pelos cangaceiros, notoriamente do bando de Lampião, no inicio dos anos 1920, em Vila Bela, atual Serra Talhada. Na época, tornou-se popular em todos os bandos de cangaceiros espalhados pelos sertões nordestinos. Era uma dança exclusivamente masculina, por isso nunca foi considerada uma dança de salão, mesmo porque naquela época ainda não havia mulheres no cangaço. Faziam da arma a dama. Dançavam em fila indiana, o da frente, sempre o chefe do grupo, puxava os versos cantados e o restante do bando respondia em coro, com letras de insulto aos inimigos, lamentando mortes de companheiros ou enaltecendo suas aventuras e façanhas.
Originalmente a estrutura básica do xaxado é da seguinte forma: avança o pé direito em três e quatro movimentos laterais e puxa o pé esquerdo, num rápido e deslizado sapateado. Os passos estão relacionados com gestos de guerra, são graciosos porém firmes. A presença feminina apareceu depois da inclusão de Maria Bonita e outras mulheres ao bando de Lampião. O nome "xaxado" não era só por causa dos barulhos das sandálias. O xaxado pode ser visto de varias maneiras de acordo com o seu ponto de vista por exemplo: A dança do xaxado é vista uma dança rica em sua cultura e extremamente folclórica que tem seus estilos naturais e sem alterações. Porém a sua música seja agressiva e satíricas ,motivos pelo qual a Câmara Cascudo considerou o xaxado com uma variante do parraxaxá, um canto de insulto dos cangaceiros, executados nos intervalos das descargas de seus fuzis contra a polícia. O rifle na época substituia a mulher, como dizia o cantor e compositor Luiz Gonzaga, um dos grandes divulgadores do xaxado.O rifle é a dama. E seus instrumentos eram o pífano, zabumba, triângulo e a sanfona.

Indumentária

As roupas eram sempre em tons marrons e cáqui, de couro para que se protegessem dos espinhos da caatinga do sertão e sempre acompanhadas do rifle e da alpercata do mesmo material.

Xote

Xote, xótis, chótis1 ou escocesa2 é um ritmo musical binário ou quaternário e uma dança de salão de origem centro-europeia. É um ritmo/dança muito executado no forró. De origem alemã, a palavra "xote" é corruptela de schottisch, uma palavra alemã que significa "escocesa", em referência à polca escocesa, tal como conhecida pelos alemães.3 Conhecido atualmente em Portugal como "chotiça", o Schottisch foi levado para o Brasil por José Maria Toussaint, em 18514 e tornou-se apreciado como dança da elite no período do Segundo Reinado. Daí, quando os escravos negros aprenderam alguns passos da dança e acrescentaram sua maneira peculiar de bailado, o Schottisch caiu no gosto popular com o nome de "xótis" ou simplesmente "xote".
O xote nasceu na china, e depois foi usado no Japão durante a primeira Guerra mundial. É uma dança muito versátil e pode ser encontrada, com variações rítmicas, desde o extremo sul do Brasil (o xote gaúcho) até o nordeste do país, nos forrós nordestinos. Diversos outros ritmos possuem uma marcação semelhante, podendo ser usados para dançar o xote, que tem incorporado também diversos passos de dança e elementos da música latino-americana, como, por exemplo, alguns passos de salsa, de rumba e mambo. Hoje em dia, o xote é um dos ritmos mais tocados e dançados em todo o Brasil

Estilos da dança

Alguns estilos de xote:5
  • Xote-carreirinho: estilo comum no Rio Grande do Sul e Paraná, com coreografia próxima à da polca dançada pelos colonos alemães no Brasil.
  • Xote-duas-damas: variante de xote, dançado do Rio Grande do Sul, na qual o cavalheiro dança acompanhado de duas damas.
  • Xote-bragantino: estilo popular no Pará, sua coreografia difere bastante da original.

Xote-bragantino

No Pará, a dança foi trazida pelos portugueses, que a cultivavam assiduamente em todas as reuniões festivas. De longe, os escravos assistiam aos movimentos e os guardavam na memória. Em 1798, quando, em Bragança, os escravos fundaram a Irmandade de São Benedito (a Marujada), o xote foi magnificamente aproveitado pelos escravos, tornando-se a mais representativa dança do povo bragantino. Nas festas populares, o xote é executado inúmeras vezes.
Os movimentos coreográficos do xote primitivo praticamente já não existem em Bragança. Nessa cidade, o povo fez belas adaptações, criando detalhes de impressionante efeito visual, que sempre despertam grande entusiasmo em todas as pessoas que assistem e se empolgam com a graciosa desenvoltura das dançarinas. Utilizando os mesmos instrumentos típicos das demais danças folclóricas paraenses, o xote tem, obrigatoriamente, solos de violino (rabeca) e o canto, puxado por um dos integrantes do conjunto musical. Tanto as damas quanto os cavalheiros apresentam-se com trajes festivos, já bastante modernizados, o que comprova que o xote atual está muito longe da sua forma primitiva.
Algumas músicas consideradas xote:
  • Xote das meninas (Luiz Gonzaga e Zé Dantas)
  • Espumas ao vento (Raimundo Fagner)
  • Bate Coração (Elba Ramalho)
  • Regresso (Elba Ramalho)
  • Nosso xote (Bicho de Pé)
  • Xote da alegria (Falamansa)
  • Xote dos milagres (Falamansa)
  • Colo de menina (Rastapé)
  • Xote laranjeira
  • Querência amada (Teixeirinha)
  • Panelha velha (Pedro Raimundo)
  • Baile da serra (Os Bertussi)
  • Outro baile na serra (Porca Veia)
  • Xote no sul (Mário Barbará)
  • Xote de Copacabana (Jackson do Pandeiro)

Documentário sobre o forró


Forró

 


Forró, é um ritmo e dança típicos da Região Nordeste do Brasil, praticada nas festas juninas e outros eventos. Diante da imprecisão do termo, é geralmente associado o nome como uma generalização de vários ritmos musicais do Nordeste, como baião, a quadrilha, o xaxado, que têm influências holandesas e o xote, que tem influência portuguesa. São tocados, tradicionalmente, por trios, compostos de um sanfoneiro (tocador de acordeão, que no forró é tradicionalmente a sanfona de oito baixos), um zabumbeiro e um tocador de triângulo. Também é chamado arrasta-pé, bate-chinela, fobó.
O forró possui semelhanças com o toré e o arrastar dos pés dos índios, com os ritmos binários portugueses e holandeses, porque são ritmos de origem europeia a chula, denominada pelos nordestinos simplesmente "forró", xote e variedades de polcas europeias que são chamadas pelos nordestinos de arrasta-pé e ou quadrilhas. A dança do forró tem influência direta das danças de salão europeias, como evidencia nossa história de colonização e invasões europeias.
Além do forró tradicional, denominado pé-de-serra, existem outras variações, tais como o forró eletrônico, vertente estilizada e pós-modernizada do forró surgida no início da década de 90 que utiliza elementos eletrônicos em sua execução, como a bateria, o teclado, o contrabaixo e a guitarra elétrica; e o forró universitário, surgido na capital paulista no final da década de 90, que é uma especie de revitalização do forró tradicional, que eventualmente acrescenta contrabaixo e violão aos instrumentos tradicionais, sendo a principal característica os três passos básicos, sendo um deles o "2 para lá 2 para cá", que veio da polca.
Conhecido e praticado em todo o Brasil, o forró é especialmente popular nas cidades brasileiras de Caruaru, Campina Grande, Mossoró e Juazeiro do Norte, que sediam as maiores Festa de São João do país. Já nas capitais Aracaju, Fortaleza, João Pessoa, Natal, Maceió, Recife, e Teresina, são tradicionais as festas e apresentações de bandas de forró em eventos privados que atraem especialmente os jovens.

Origem do nome

O termo "forró", segundo o filólogo pernambucano Evanildo Bechara, é uma redução de forrobodó, que por sua vez é uma variante do antigo vocábulo galego-português forbodó, corruptela do francês faux-bourdon, que teria a conotação de desentoação1 . O elo semântico entre forbodó e forrobodó tem origem, segundo Fermín Bouza-Brey, na região noroeste da Península Ibérica (Galiza e norte de Portugal), onde "a gente dança a golpe de bumbo, com pontos monorrítmicos monótonos desse baile que se chama forbodó"2 3 .
Na etimologia popular (ou pseudoetimológica) é frequente associar a origem da palavra "forró" à expressão da língua inglesa for all (para todos). Para essa versão foi inventada uma engenhosa história: no início do século XX, os engenheiros britânicos, instalados em Pernambuco para construir a ferrovia Great Western, promoviam bailes abertos ao público, ou seja for all. Assim, o termo passaria a ser pronunciado "forró" pelos nordestinos. Outra versão da mesma história substitui os ingleses pelos estadunidenses e Pernambuco por Natal (Rio Grande do Norte) do período da Segunda Guerra Mundial, quando uma base militar dos Estados Unidos foi instalada nessa cidade.4
Apesar da versão bem-humorada, não há nenhuma sustentação para tal etimologia do termo. Em 1912, estreou a peça teatral "Forrobodó", escrita por Carlos Bettencourt (1890-1941) e Luís Peixoto (1889-1973), musicada por Chiquinha Gonzaga5 e em 1937, cinco anos antes da instalação da referida base militar em território potiguar, a palavra "forró" já se encontrava registrada na história musical na gravação fonográfica de “Forró na roça”, canção composta por Manuel Queirós e Xerém3 .

Histórico

Os bailes populares eram conhecidos em Pernambuco por "forrobodó" ou "forrobodança" ou ainda "forrobodão"já em fins do século XIX.6
O forró tornou-se um fenômeno pop em princípios da década de 1950. Em 1949, Luiz Gonzaga gravou "Forró de Mané Vito", de sua autoria em parceria com Zé Dantas e em 1958, "Forró no escuro". No entanto, o forró popularizou-se em todo o Brasil com a intensa imigração dos nordestinos para outras regiões do país, especialmente, para as capitais: Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Nos anos 60 grandes forrozeiros fizeram sucesso, tais como Luiz Wanderley, Nino e Trio Paranoá, Sebastião do Rojão, Zé do Baião e muitos outros que, posteriormente, caíram no mais completo esquecimento. Uma possível causa para esse ostracismo vivido pelos cantores de forró dos anos 60 e 70 na atualidade pode ser o desinteresse do grande público pelo forró tradicional, aliado à falta de apoio por parte dos grandes artistas da MPB regional.
Nos anos 1970, surgiram, nessas e noutras cidades brasileiras, "casas de forró". Artistas nordestinos que já faziam sucesso tornaram-se consagrados (Luís Gonzaga, Marinês, Dominguinhos, Trio Nordestino, Genival Lacerda) e outros surgiram. Foi nessa década que surgiu a moda do duplo sentido, consagrada pelas composições e interpretações de João Gonçalves. Outros grandes cantores do período foram Zenilton e Messias Holanda.
A década de 1980 foi de crise para o forró, o que fez com que grandes nomes do gênero carregassem na maliciosidade das letras para atrair a atenção do público. Foi a década do chamado "forró malícia" representado por nomes como Genival Lacerda, Clemilda, Sandro Becker, Marivalda entre outros. Foi nessa década que a bateria (esporadicamente utilizada nos anos 70) foi inserida oficialmente na instrumentação do gênero, assim como a guitarra, o contrabaixo e, mais raramento, os metais. A década de 1980 terminou sem que o gênero conseguisse recuperar o prestígio e, nos anos 1990, surgia um movimento que procurou dar novo fôlego ao forró, adaptando-o ao público jovem; era o nascimento do reinado das bandas de "forró eletrônico", surgidas no Ceará, cuja pioneira foi a Mastruz com Leite. Outros grandes nomes desse movimento são Calcinha Preta (que impulsionou o crescimento do forró pelo Brasil e pelo mundo a fora), Cavalo de Pau, Magníficos e Limão com Mel.

Gêneros musicais

O forró é dançado ao som de vários ritmos brasileiros tipicamente nordestinos, entre os quais destacam-se: o xote, o baião, o xaxado, a marcha (estilo tradicionalmente adotado em quadrilhas) e coco.

Estilos da dança

O forró é dançado em pares que executam diversas evoluções, diferentes para o forró nordestino e o forró universitário:
O forró nordestino é executado com mais malícia e sensualidade, o que exige maior cumplicidade entre os parceiros. Os principais passos desse estilo são a levantada de perna e a testada (as testas do par se encontram), também conhecido pelo termo "Cretinagem".4
O forró universitário possui mais evoluções. Os passos principais são:
  • atrás e ao lado - abertura lateral do par;
  • caminhada - passo do par para a frente ou para trás;
  • comemoração (xique xique) - passo de balançada, com a perna do cavalheiro entre a perna da dama;
  • giro simples;
  • giro do cavalheiro;
  • oito (costas com costas) - o cavalheiro e a dama ficam de costas e passam um pelo outro;
  • giro junto;
  • giro solto;
  • aviãozinho;
  • giro ninja;
  • quebra de braço;
  • panamericano;
  • manivela;
  • portinha;
  • controle de mão;
  • facão;
  • chanel;
  • banana;

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Principais instrumentos

Zabumba
Tambor confeccionado de pranchas de madeira coladas com veios alternados ou metal, no formato de caixas cilíndricas, também conhecido por zabumba, de médias e grandes dimensões e sonoridade grave, sendo tocado ou percutido por varetas, macetas ou baquetas, em superfície com uma ou duas membranas esticadas em uma das bases, as quais, percutidas, produzem sons indeterminados, muito usado para marcar o ritmo em determinados gêneros musicais. O som da zabumba é característico de todos os ritmos nordestinos do gênero forró, sendo os principais baião, xaxado e xote. É também usado no ritmo nordestino coco. Com seu som grave marca o tempo forte da música. Marca também o contratempo devido à sua vareta chamada bacalhau, que bate na pele inferior. O som grave funciona como uma espécie de bumbo de bateria, enquanto trabalha o bacalhau, que é uma espécie de caixa
                                                          Triângulo

O triângulo é um instrumento musical idiofone de percussão feito de metal e usado no folclore português e também em algumas músicas brasileira, como o forró. Pode também ser incluído na secção de percussão de uma orquestra ou de uma banda de musica.Normalmente é feito de ferro ou aço, mas podem ser encontrados em alumínio. O som do instrumento é obtido por percussão, através do movimento do bastão (batedor), que bate no triângulo em sincronia com a mão que o segura e determina o som aberto (com maior sustentação) ou fechado.
É usado em combinação com zabumba e acordeão em ritmos regionais como forró, xaxado, xote etc.

 Sanfona
O acordeão (em português europeu) ou acordeon (em francês), por vezes também chamado de sanfona ou ainda gaita é um instrumento musical aerofone de origem alemã, composto por um fole, um diapasão e duas caixas harmónicas de madeira.
O som do acordeão é criado quando o ar que está no fole passa por entre duas palhetas (localizadas no chamado castelo, dentro do fole), que vibram mais grave ou agudo de acordo com a distância entre elas (quando mais distantes, mais grave o som) e seu tamanho (quanto maior, mais grave o som produzido). Quanto mais forte o ar é forçado para as palhetas, mais alto é o som. O ar é proveniente do fole, que é aberto ou fechado com o auxílio do braço esquerdo

Rei do baião e Rainha do xaxado


                                             Luiz Gonzaga “ rei do baião”
Luiz Gonzaga do Nascimento (Exu, 13 de dezembro de 1912Recife, 2 de agosto de 1989) foi um compositor popular brasileiro, conhecido como o Rei do Baião.
Foi uma das mais completas e inventivas figuras da música popular brasileira. Cantando acompanhado de acordeão, zabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, para o resto do país, numa época em que a maioria das pessoas desconhecia o baião, o xote e o xaxado. Admirado por grandes músicos, como Dorival Caymmi, Gilberto Gil e Caetano Veloso, entre outros, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodia e harmonias, ganhou notoriedade com as antológicas canções Baião.Nasceu na fazenda Caiçara, no sopé da Serra de Araripe, na zona rural de Exu, sertão de Pernambuco. O lugar seria revivido anos mais tarde em "Pé de Serra", uma de suas primeiras composições. Seu pai, Januário, trabalhava na roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão (também consertava o instrumento). Foi com ele que Luiz Gonzaga aprendeu a tocá-lo. Não era nem adolescente ainda, quando passou a se apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai. Autêntico representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no sul do Brasil. O gênero musical que o consagrou foi o Baião





                                       Marines  “ Rainha do xaxado”
Marinês Caetano de Oliveira nasceu em São Vicente Férrer, Pernambuco, em novembro de 1935.
Sempre cantou, mas com 10 anos resolveu ir à rádio de Campina Grande, cidade paraibana aonde sua família se mudara.
Para se esconder do pai, disse que seu nome era Maria Inês. Na pressa do radialista, acabou virando Marinês, nome que a acompanhou ao longo de quase seis décadas.
Quatro anos depois, estava casada com o sanfoneiro Abdias dos Oitos Baixos. Nos anos 60, Chacrinha chamou seus músicos de sua gente. Marinês e Sua Gente ganharam o Nordeste do Brasil, quase sempre anunciando as apresentações de Luiz Gonzaga, que conheceu no município sergipano de Propriá.
No repertório, o forró, em suas variações rítmicas. De uma delas, veio o título de Rainha do Xaxado.
Gravou seu primeiro compacto em 1956. Os vínculos com Gonzagão foram permanentes, com Marinês e sua indumentária real: o gibão e o chapéu de vaqueiro com que Seu Lua formou sua imagem.

Nossa Biografia

Somos alunos do colégio "Monteiro Lobato" do oitavo ano A2 e  estamos participando  da XI Feira Junina, nosso tema é os ritmos juninos, a equipe Forró Folia buscou em livros, revistas e na internet, Os ritmos mais tocados durante nos festejos juninos como o forró, e baião, o xote, e o xaxado são parentes de uma mesma e acolhedora família nordestina. E como todos brasileiros, esses ritmos são frutos de uma mistura entre europeus, africanos e índios. Os instrumentos que caracterizam a marcação do ritmo dos festejos juninos são a zabumba, o triângulo e a sanfona.  Com a coordenação  da professora Rosemeire, a Feira junina será dia 21/06/2015 no  Espaço de Eventos do colégio Monteiro Lobato no Chiara Lubich  a partir das 14h contamos com sua presença.

Cartaz

Cartaz da equipe "Forró Folia" para divulgação com intuito de convidar todos pra prestigiar o evento e torcer para nossa equipe que falará sobre os ritmos juninos.